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Perguntas 

  • Quais as diferenças entre psicanálise, psicologia e psiquiatria?

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Apesar da psicologia muitas vezes utilizar conceitos psicanalíticos em seu ensino e prática, a psicanálise se constitui como um saber à parte, com manejo, ética e formação própria. A psicologia, portanto, não deve ser confundida com a psicanálise, apesar de suas interseções teóricas e metodológicas.

A psiquiatria é uma área da medicina e, como tal, também se diferencia da psicanálise. Freud, em O início do tratamento (1913), descreve a psiquiatria como uma disciplina que se ocupa de observar e descrever distúrbios psíquicos, agrupá-los em quadros clínicos e intervir por meio de medicamentos. A psicanálise, por sua vez, preenche uma lacuna deixada pela psiquiatria ao oferecer um fundamento psicológico que a medicina não ocupa. Dessa forma, a psicanálise pode complementar a psiquiatria, permitindo que ambas, em certos casos, coexistam em benefício do paciente.

  • O que o paciente deve fazer?​

Falar. E sempre que possível, falar livremente. Desde os primórdios da psicanálise, Freud orienta de forma clara: "Diga tudo o que lhe vier à mente. Comporte-se, por exemplo, como um viajante que está sentado à janela do trem e descreve para seu vizinho, alojado no interior, como se transforma a vista ante seus olhos". (O inicio do tratamento, 1913

  • A psicanálise trata apenas sobre o nosso passado? ​


Freud já nos avisa sobre a atemporalidade nos processos inconscientes. A psicanálise se interessa pelo sujeito e toda sua experiencia que o constituiu. O passado, presente e o futuro, portanto, se correspondem. "Vocês poderiam acreditar que estão começando a procurar o passado do doente num lixo, quando ao contrario, é em função do fato de que o doente tem um futuro que vocês podem ir no sentido regressivo. (LACAN, seminário 1, 1953) 

  • E o pagamento?​

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O valor é combinado no um a um e sempre tratado em sessão, assim como a frequências e as diretrizes do tratamento.

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